Gramado/ RS – Lu, a influenciadora virtual do Magalu, está prestes a se tornar o epicentro da estratégia de Inteligência Artificial (IA) da varejista. O que começou como um avatar de e-commerce e se tornou um ativo de mídia, agora integra ao projeto que promete revolucionar a experiência de compra online: o “Cérebro da Lu”, o mais novo investimento do Magalu em IA conversacional.
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A próxima etapa inclui um sistema de IA que irá transformar a Lu no principal canal de compras da companhia, conforme explicou Aline Izo, gerente de branding e comunicação do Magalu, no Palco Insurgente da Gramado Summit, nesta sexta-feira (6).
“A Lu ficou tão grande para a companhia, que ela vai se tornar o principal canal de compras do Magalu. Vai ser uma experiência conversacional”, disse.
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Essa iniciativa promete uma experiência de compra totalmente nova e personalizada. Impulsionada por IA avançada, a Lu entenderá o contexto das necessidades dos consumidores e oferecerá interações conversacionais.
Para Aline, o investimento no “Cérebro da Lu” não é apenas um avanço tecnológico para o Magalu, mas uma demonstração do potencial da IA para o varejo digital, mantendo a influenciadora na vanguarda da inovação.
Lu: mais do que uma influenciadora
Desde sua criação, a Lu foi além da divulgação de produtos. Sua trajetória é marcada pelo engajamento, inclusive em causas sociais, pilar fundamental para sua conexão autêntica com o público.
“A Lu é muito engajada em causas sociais. Uma delas é a violência contra a mulher. No início da pandemia, vimos os índices crescerem. Isso já era uma pauta da Lu, e o app do Magalu já tinha um botão de denúncias contra violência doméstica”, destacou Aline.
Essa ação viralizou espontaneamente, sendo compartilhada por influenciadores como Bruna Marquezine e Luciano Huck.
A partir de 2018, a Lu passou a ser contratada por outras marcas, consolidando-se como influenciadora digital autônoma. Aline considera essa transição um marco para o mercado.
“As marcas pagam a Lu como uma influenciadora digital. Mais de 60 marcas a contrataram, e 50% delas a contrataram mais de uma vez. Isso é revolucionário, pois ela deixa de ser um influenciador da marca e passa a ser um grande ativo para o mercado”, explicou.
A influenciadora já participou de campanhas globais, como a divulgação de um perfume em Paris, editoriais de moda com Adidas e Farm, e cobriu lançamentos de smartphones em São Francisco para falar sobre produtos Samsung. Sua capacidade de gerar engajamento supera a de muitos influenciadores humanos, o que explica a alta taxa de retorno das marcas, segundo Aline.
“É um case que coloca o Brasil no mapa da inovação em marketing digital. É um case nacional de uma marca brasileira como referência e humanização de marca, trabalhando a influência virtual”, concluiu.
Magalu no Gramado Summit
Na oitava edição da Gramado Summit, além do painel sobre a Lu, outros executivos do Magalu compartilharam suas visões sobre o futuro do varejo e da tecnologia. Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho de Administração, destacou a trajetória de inovação do Magazine Luiza, a transformação das lojas físicas, e também alertou sobre a IA como um “tsunami” que exige adaptação e gera novas oportunidades.
André Fatala, vice-presidente de Plataformas e Negócios, falou sobre a IA generativa para personalizar a experiência do cliente, e a Magalu Cloud, a primeira nuvem brasileira, focada em democratizar a tecnologia e garantir a soberania dos dados, além de ser a patrocinadora oficial do evento. Já Felipe Cohen, diretor-executivo, abordou a omnicanalidade e o novo papel da loja física, que atuará como geradora de demanda local, hub logístico e espaço de experiência e serviços.
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