A febre dos bebês reborn, bonecos realistas que imitam a aparência de crianças pequenas, não está mobilizando apenas a internet no Brasil, mas também o legislativo. Na segunda semana de maio, um projeto de lei para a criação do Dia da Cegonha Reborn (artesãs das bonecas) foi aprovado na cidade do Rio de Janeiro, e agora há dois outros PLs protocoladas, por deputados estaduais, que são “contra a ideia”.
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O primeiro PL é do Rio de Janeiro, de número 5327/2025, visando um programa de assistência à saúde mental de pessoas que demonstram vínculo paterno ou materno com os bebês reborn.
A segunda PL, de Minas Gerais, PL 3.757/2025, pretende proibir o atendimento de bebês reborn e outros objetos inanimados nas unidades de saúde pública do estado.
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Projetos de Lei com bebês reborn
O projeto de lei fluminense é de autoria de Rodrigo Amorim (União), que explicou a iniciativa como uma maneira de prevenir depressão, adoecimento e potencial suicídio de pessoas envolvidas com a paternidade das bonecas. Ele cita os objetos como “ferramenta terapêutica valiosa”, mas comenta que não podem fazer os indivíduos fugirem da realidade ou criarem dependência afetiva. Psicólogos, terapeutas e assistentes sociais fariam parte do programa sugerido pelo deputado.

Já o PL mineiro é de autoria de Cristiano Caporezzo (PL), prevendo pagamento de multa equivalente a 10 vezes o valor do serviço prestado no atendimento público no caso de descumprimento da lei. O objetivo, segundo o deputado, visa impedir o risco de vida para pacientes do SUS em detrimento de objetos inanimados, além de evitar gasto de verba pública atendendo bebês reborn.
Vale lembrar que, no último dia 7 de maio, o PL 1892/2023, que visa incluir o Dia da Cegonha Reborn no calendário oficial do Rio de Janeiro, foi aprovada, aguardando apenas veto ou aprovação do prefeito Eduardo Paes. Vitor Hugo, do MDB, foi o vereador responsável, buscando homenagear um grupo de artesãs de bebês reborn que entrou em contato com ele.
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