Uma rara pinguim com leucismo, que torna a pelagem da ave branca, foi encontrada em uma praia no sul da Austrália. Com magreza excessiva, ela foi resgatada pela ONG Wildlife Welfare Organization (WWO) e levada à cidade próxima de Goolwa.
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Os funcionários da organização chamaram a pinguim australiana de Pearl — pérola, em tradução livre do inglês — e passaram a tratar dela com alimentos e remédios. Ela estava pesando menos de 1 kg quando foi encontrada, na praia de Boomer, cidade de Port Elliot.
Pinguins leucísticos na natureza
Em um relato à rede australiana ABC News, Rena Robinson, representante da WWO, comentou nunca ter visto um pinguim leucístico, mesmo trabalhando há décadas no resgate dessas aves na natureza. Além disso, nenhum pinguim com a característica havia sido registrado no estado australiano. É comum que pinguins fracos e magros demais surjam em praias da região, no entanto.
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A pinguim Pearl está recebendo uma dieta especial e remédios antifúngicos manipulados para o combate de aspergilose, condição respiratória comum em animais da espécie que precisam ser cuidados por humanos. O pássaro terá seu futuro decidido pela equipe após recuperar-se bem, de acordo com a WWO.
O leucismo é uma mutação genética que leva à perda da pigmentação em algumas partes do corpo, como penas, pelos e escamas, mas ainda deixa outras partes pigmentadas. No albinismo, a melanina cutânea dos olhos, mucosas e derme também é afetada, deixando o animal totalmente desprovido de melanina.
À ABC News, a bióloga especialista em pinguins Diane Colombelli-Négrelque informou que o leucismo pode representar uma grande desvantagem na natureza: a camuflagem dos pinguins, composta por duas cores, visa confundir o corpo com as cores do mar, evitando predadores. Para Pearl, também poderá ser difícil encontrar um parceiro, já que a pigmentação diferenciada pode afastar os companheiros de espécie.
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